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quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

29
Jan19

Calinadas em bom “protuguês”

quatro de treta e um bebé

 

 

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Quem como eu se irrita imenso quando ouve: “sim, somos treLze pessoas”; “aiii, hoje é sexta feira treUze”.
Pessoal??? Expliquem-me, mas assim como se eu fosse muito burra, por que razão faltaram à aula em que deram o TREZE!!! A sério, é simples, e até, mais simples do que aquilo que dizem. É só assim: TREZE. Tão sem sal, não é? Mas não é preciso inventarem, não!!! É TREZE mesmo.
Pronto, está dito. Treze beijinhos por esta!!!!
E agora? Quanto a “Pugramas”?
Sim, o da Cristina, Júlia, Fátima...
eu conheço!!! Mas são PROGRAMAS!!!!! Leiam: pro-gra-mas!!! Até admito que haja “pugramas”, pelo menos aqueles que são patrocinados pela Puma (muahahah)... mas mais nada!!!

Também há outra coisa que mexe comigo: “interviu”, ora expliquem-me lá, “interviu” é quando alguém viu entre janelas? É isso?
É que este verbo é com o verbo VIR, e não VER!!
Srs. jornalistas, pelo menos esses, leiam este post e deixem lá de ver entre portas e janelas.
Ah,...! E por falar neles, muitos há, “armados em chiques” que dizem “tefone”, “pa’nada”, “demetiu”, “cevil”... e mais? E mais? Ajudem-me!
O que mais gosto até, é mesmo da costeleta “pa’nada”. E vocês?

Desse lado quem ajuda a formar o dicionário “ protuguês “?

S.

 

 

24
Jan19

O (meu) ano 2018 em Livros

quatro de treta e um bebé

Olá pessoas!

Sendo o meu primeiro post de Janeiro vou falar-vos das minhas leituras de 2018. Por esta hora já todos devem ter percebido que eu sou um bocadinho apegada aos livros! Ora, como boa leitora que sou, tenho, claro, conta no Goodreads, e crio metas anuais que tento cumprir. Além de ter a meta sempre presente, consigo saber quantos livros e quantas páginas leio por ano (Don't judge!). Pois bem, em 2018 propus-me a ler 25 livros e acabei com 30 lidos! Li 10.217 páginas ao todo!

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Li 11 autores que nunca tinha lido, li 3 livros infantis (graças a uma amiga, comecei a descobrir o mundo encantado dos livros infantis que são muito mais que livros para crianças - The Truth Pixie é um desses casos, como desconfio que sejam todos os livros infantis do Matt Haig (MARAVILHOSOS!!) Obrigada C.)!

Li livros muito bons – como o Persépolis, Mulherzinhas da Luisa May Alcott (este reli, um clássico e um dos meus livros preferidos! Ainda não leram? Do que estão a espera?!), O Assassínio da Cinderela da Mary Higgins Clark, A Denúncia do Bandi, A Tempestade de Verão da Jenny Colgan (a sequela de um livro que tinha adorado!), O Ano do Sim da Shonda Rhimes (como viciada em séries que sou não podia deixar de ler o livro da criadora de Grey’s Anatomy, How to Get Away With Murder, etc, e muito me surpreendeu esta leitura!), O Desaparecimento de Stephanie Mailer do Joel Dicker…e um ou dois que gostei muito pouco, como Todos os Dias São Meus da Ana Saragoça, A Casa da Beleza de Melba Escobar (tinha tantas expectativas para este livro...e foram tão defraudadas). Acabei a serie do Harry Potter com a leitura dos últimos três (e fiquei ainda mais apaixonada por aquele mundo). Continuei a seguir alguns blogs que gosto e opiniões que valorizo, e dão muito jeito quando procuro livros e, no final do ano descobri uma nova página no instagram do Book Gang da Helena Magalhães super gira, com novidades de livros e acima de tudo com sugestões de bons livros! Adoro páginas assim!

 

Para 2019 já tenho uns quantos livros que quero muito ler! O da Michelle Obama, o Humanos do Matt Haig, o Rouxinol da Kristin Hannah, Procura-me quando a Guerra Acabar de Amy Harmon, entre outros! Nunca temos livros demais e nunca queremos ler demasiados livros! Tivesse eu tempo de pegar em todos os livros que quero!

E caso estejam curiosos a meta para 2019 é 30 livros! E vocês? Têm goodreads? Gostam de ler, gostam de ter metas de livros a ler? Contem-nos tudo! E ah! Se tiverem sugestões de livros para lermos partilhem connosco!!

 

WhatsApp Image 2019-01-24 at 15.49.21.jpeg(Estes são alguns dos livros que tenho para ler em 2019)

 

F.

21
Jan19

Boicote às "coisas" tóxicas.

quatro de treta e um bebé

Desde que me lembro de mim, adoro leite. De todas as formas. No verão ou no inverno. Quente. Frio. Com café ou chocolate. Simples! A qualquer hora. Alimentar-me-ia só de leite, se tal fosse possível.

 

Há uns anos descobri que é o leite que me provoca uma determinada reação alérgica. Foi flecha direta no peito. Daquelas que depois de entrar ainda roda para um lado e para o outro, e quando achamos que parou ainda dá um solavancozinho.

Outra opção não me restou se não abandonar o leite. Aqui entre nós, nunca o cheguei a abandonar verdadeiramente. De vez em quando, acabo por não resistir à tentação.

Naquele momento em que decido ceder, eu sei o que vem a seguir. Sei que não devia. Mas... oh pá, eu gosto tantooo. Afinal antes de fazer mal, faz bem. E tãooo bem.

E então, com plena consciência das consequências da minha escolha, minto para mim mesma e digo "é só desta vez". Não é! Eu sei. Mas antes de fazer mal, faz bem.

 

Há pessoas que, desde que nos lembramos, adoramos. Seja pelo que são, pelo que nos fizeram ser, ou simplesmente porque não soubemos fazer o furo no fundo do copo.

Um dia, descobrimos que essas pessoas, nos provocam determinadas reações alérgicas. Que nos fazem mal. Que, elas próprias, nos atiraram a tal flecha, e rodaram. E no momento em que respiras fundo, dão ainda o tal empurrãozinho só para garantir que flecha está lá bem enterrada.

 

Também aqui, não nos resta outra opção, se não levantar, arrancar a flecha, virar costas e abandonar. Sem voltar a atrás.

Aqui, e ao contrário do leite, não há nada de bom, antes de fazer mal. Podemos ter a plena consciência das consequências depois de ceder. Mas em momento algum há um "faz bem, antes de fazer mal". Faz mal desde o início. E por esse motivo, não vale a pena a cedência.

 

Se consigo perceber o facto de insistirmos em algo que nos faz mal, porque antes há um algo que nos faz bem, já tenho sérias dificuldades em perceber porque insistimos naquilo que só nos faz mal. Há quem me responda que é sadomasoquismo. Pesquisei na internet que até isso parece que faz bem. Pelo menos é o que dizem, que eu cá não sei nada disso.

Por isso, eh pá, deixar-nos-emos de coisas que nos fazem mal. Seja leite, glúten ou pessoas. Principalmente de pessoas. Que de tão tóxicas, são as únicas que não trazem nada de bom, antes de fazer mal.

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M.

17
Jan19

Autocontrolo, o superpoder da maturidade

quatro de treta e um bebé

Cara de adolescente, espírito de criança, corpo de velha, mas, afinal, adulta.

 

Aos trambolhões, entre metamorfoses e complicações, damos por nós um dia e somos, vejam vós, adultos.

 

Nem sempre o fiz my way (à minha maneira), mas posso, envaidecidamente, dizer-vos que “I've been a puppet, a pauper, a pirate, a poet, a pawn and a king, I've been up and down and over and out” e que descobri, como o nosso caro Sinatra, que “that’s life”!

Vivi, cresci, aprendi e desaprendi, fiz, ganhei, perdi, mudei e voltei a mudar.

No meio disto tudo, houve uma grande capacidade que desenvolvi, se não, melhor dizendo, criei. O superpoder da vida adulta, o verdadeiro sinónimo, para mim, de maturidade. O que veio mudar tudo, o momento da revelação, a perceção de que “damn, sou uma adulta”.

 

Autocontrolo.

 

Reparei que já se vinha desenvolvendo, desde há uns anos. Veio demonstrando-se em pequenas reações. Notei que, de repente, a vontade de desferir estaladas como recompensa pela idiotice humana tinha diminuído (não que eu costumasse fazê-lo, apenas tinha mesmo muita vontade de o fazer).

 

É a capacidade de ouvir e responder “está bem”, “claro”, “’tá bem”, (seu incomensurável desperdício de oxigénio), “certo”, “com certeza”, (se sequer eu te conseguisse explicar o tamanho da tua imbecilidade), “tudo bem”. Respondê-lo com convicção, enquanto, por dentro, abanamos ferverosamente a cabeça de um lado para o outro. “Que seja”.

 

Respirar fundo, convocar o nosso Rafiki interior, e acenar, enquanto os nossos olhos se reviram, ainda que clandestinamente, como autênticos acrobatas.

 

Não é que a idiotice alheia me tenha deixado de fazer comichão. Não é que deixe de ficar verde, é simplesmente que, a final, o Bruce Banner consegue ganhar. Não é engolir sapos ou qualquer outro tipo de anfíbios, tão pouco sermos menos nós.

 

É maturidade.

 

É não precisar de ter a última palavra. Não precisar de responder sempre, pelo menos, não em voz alta. Não precisar de subir de decibéis até a outra pessoa desistir. Não precisar de ter sempre razão. Não dizer sempre a primeira coisa que nos vem à cabeça. Não dizer tudo o que pensamos. Saber parar antes de ambas as partes acabarem a perder a discussão. Controlar o primeiro impulso. Controlar a primeira reação perante idiotices (regra geral, seria a vontade de desferir chapadas).

 

Há pouco tempo confessei ao J. uma das principais características dele que me fazem admirá-lo. Uma situação tão irrisória como, vamos imaginar, alguém alegar altiva e perentoriamente, “aquilo nunca existiu”, e o J., com o telemóvel na mão, com uma fotografia que gritava, com letras garrafais, “é mais do que óbvio que aquilo existiu, dah”, olhar para o ecrã, levantar os olhos, voltar a ver a imagem, respirar fundo e dizer “está bem”. É a capacidade de saberes quando tens razão, mesmo que to tentem contrariar, sem precisar de qualquer tipo de validação externa.

 

E autocontrolo, meus caros, autocontrolo.

 

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R.

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