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quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

29
Set19

Siim, siim, siiiiiiiiiiimmmm!!!

quatro de treta e um bebé

13.08.2019, Rio de Janeiro, Real
Gabinete Português de Leitura.
Numa das tardes desta viagem de quase 3 semanas, aproveitando o sol envergonhado, decidimos passear pelo centro da cidade.
Pelas 15h, após petiscarmos na emblemática pastelaria/confeitaria Colombo uns deliciosos pastéis de camarão e catupiry, caminhamos a pé em direção ao Real Gabinete.

             

                        -Colombo-

Entramos. Lindo. Imponente. Colossal. E a partir de então: mágico.
Sentamo-nos nas mesas e, de repente, mi -actual- novio começa a ler um trecho de um livro onde o Autor estava loucamente apaixonado pela sua namorada... porém, percebi logo depois, que muito nervoso também. E porquê?
Porque o Autor do livro era ele e a privilegiada (de quem até então estava a ter inveja) era eu.
Eis que vem o pedido e eu já só via toda a gente a minha volta a chorar também e a fotografar. Eu? Lavada em Lágrimas; quanta emoção! Foi lindo! Foi memorável!
Estamos juntos há quase 16 anos e seremos eternos namorados.
Com amor e brilho nos olhos,
S.

 

 

 

 

19
Set19

Era uma vez #5

quatro de treta e um bebé

Olá pessoas!

Começaram a semana com boa música e podia dizer que acabam a semana com bons livros. Mas nem é que os livros não sejam bons, mas é que hoje AINDA só é quinta feira! ja há dois dias que podia ser sexta! 

continuando...

Pois é, hoje voltamos aos livros! Este ano tem sido uma desgraça em termos de leitura! Bem pus a meta de 30 livros, mas ainda só li 16???

Eu leio de tudo, já sabem, mas sou um bocadinho leitora de épocas. Ou seja, no verão gosto de ler histórias leves, clichês, fáceis de ler, que não me obriguem a grandes emoções ou a grandes pensamentos. Em estações como o Outono/Inverno gosto de coisas mais sérias, de livros maiores, de histórias mais emotivas. Atenção que um livro de verão pode ser emotivo, pode ser muito bom, mas é diferente ler um romance típico, ao pé da praia, do que ler um livro sobre a segunda guerra mundial! Bem, manias. Eu tenho algumas ahah

Posto isto, venho falar-vos dos livros que li este verão!

Começo com o “Diz-me quem sou” da Sophie Kinsella.

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É o quarto livro que leio dela. Normalmente os livros dela arrancam-me gargalhadas e são super giros mas, infelizmente, desta vez não aconteceu isso. É um livro que se lê bem, fácil, mas não foi um livro especialmente divertido. E eu dos livros da Sophie estou sempre a espera de divertimento. Por isso, se procuram isso, nesta autora, provavelmente não é neste livro que o vão encontrar!

 

Depois li “A verdade que nos une” da Sarah Pekkanen.

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Esta era uma autora desconhecida para mim, até há uns anos ter ganho um passatempo e o prémio ser um livro dela “Dias de Paixão”. Ia sem a menor expectativa e a verdade é que me surpreendeu. Escrita fácil, bom texto e livro de verão bastante aceitável. Assim, comprei este, a sinopse intrigou-me, e sendo o segundo livro dela já ia com mais expectativas. Não obstante não ser propriamente um livro de verão passado em praias paradisíacas ou em pequenos recantos escondidos no mundo, num misto de aromas e cheiros de verão, é um livro interessante. Não é genial, mas é giro. Faz-nos entender um bocadinho as pessoas. É um género de policial muio muito levezinho, mas leu-se bem!

 

Já depois das férias peguei no “A Magia das Pequenas Coisas” da Sarah Addison Allen.

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Quem me conhece sabe que eu gosto muito de mundos de magia e tudo o que tenha que ver com o tema. E sabe tmbém que tenho os livros todos da Sarah publicados em Portugal. Se são livros wow? Não são. Mas são livros tão bonitos e simples. São aqueles romances previsíveis, é verdade, mas tem personagens cativantes, tem sítios mágicos e claro tem magia propriamente dita, que dá um toque especial a cada livro. Por isso, não, este não me desiludiu. Não é o meu preferido mas também não é o que menos gostei. A história é bonita, tem conteúdo e deixa-nos a querer ler sempre mais. O que quer dizer que o próximo dela irá lá para casa certamente! Se estão à procura de histórias com personagens muito simpáticas, a viver num local pequeno, com boa comida e magia a mistura, são os livros desta autora.

 

Tendo acabado o da Sarah pus-me a olhar para a estante e vi que tinha 3 livros da Jude Deveraux, de duas amigas minhas, há mais de um ano, parados na estante por ler. Por isso, decidi pegar nos dois que acabam a trilogia (e continuam a coleção Edilean), “Estranhos ao Luar” e “Mascaras ao Luar”. A coleção Edilean tem 8 livros publicados em Portugal. Fala sobre histórias de pessoas da marcante cidade de Edilean, nos Estados Unidos, na Virgínia. Uma pequena cidade, onde todos se conhecem e onde são praticamente todos família, ou não tivessem a cidade sido fundada por 7 famílias há centenas de anos e essas ainda aí permanecessem.

Ora os livros da Jude são muito fáceis de ler. Tem histórias mesmo giras e o melhor é que, como é uma coleção, sabemos das personagens de uns e de outros livros em todos os livros. As personagens principais do primeiro livro são referidas nestes por exemplo. E eu gosto disso, de saber o que é feito de personagens de livros passados. O Estranhos ao Luar e o Mascáras ao luar são o 2 e 3 livros de uma trilogia dentro da coleção. Fala, cada um, da história de três amigas. Jecca, Kim e Sophie. O livro da Jecca eu já o tinha lido o ano passado, a história dela e do Dr. Tris (que nos é apresentado em livros passados) primo da Kim.

O Estranhos ao Luar é a história da Kim e do Travis.

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Começa muito bem este livro, a premissa é muito interessante, vai tudo muito bem, até se aproximar o fim. Então aí, parece que a Jude se lembrou que tinha que acabar o livro e há acontecimentos em catadupa, mal explicados e acabados em 2/3 paginas. Não gosto disso. Foi muito apressado. Eu sei que por exemplo o Russel teria que ser apresentado para entrar no livro da Sophie, mas era escusado espremer a historia dele em duas páginas com acontecimentos nada plausíveis, não e? é. Mas pronto. 

Quanto ao Mascaras ao Luar,

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Lemos a história da Sophie e de Reede (o irmão de Kim). A premissa também era bastante interessante mas mais uma vez, ela é demasiado rápida em algumas coisas, acaba por tirar um bocadinho o amor próprio a algumas personagens e isso chateia-me. Não foi tão brusca a finalizar como no anterior mas mesmo assim não fiquei híper satisfeita.

No entanto, há uma coisa que liga os livros da Jude que vai para além da Jude, ou seja, a pobre da autora não tem nada com isso, mas sim a editora portuguesa que a publica. A revisão! SENHORES. É de bradar aos céus. Já era má nos outros, mas agora que li estes, o Estranhos ao Luar está cheio de gralhas, mas o Máscaras ao Luar é desesperante! A meio do livro só me apeteceu chamar a revisora e bater-lhe com o livro na cabeça! É ridículo!! Eu sei que a Quinta Essência poe cá fora livros que nem pão quente, mas é mesmo necessário editar livros tão mal revistos? Não acho que seja! Além das gralhas (que já irritam que baste), da revisora achar que misturar brasileiro com português é ok (porque enfim, nos percebemos não é?) o que é que lhe deu para não reparar que numa página a Sophie e o Reede se tratam por você, na seguinte por tu, na outra por você e passam assim o livro todo? Tirou-me do sério este livro, a sério que sim. A Jude não tem culpa, claro, mas apetece-me muito avisa-la (ou à equipa dela, oviamente) que os livros dela em Portugal estão a ser assassinados, porque a Quinta Essência acha que a revisão dos textos não é importante o suficiente e pode ir de qualquer maneira, porque enfim, as pessoas compram, não e? Pois, não é. Eu de cada vez que vejo que os livros são da quinta essência (ou editoras parceiras) abro sempre para ver quem é o revisor. Se for alguém q eu já sei que revê pessimamente já não o vou comprar com tanta facilidade, leio emprestado, como fiz com estes. Enfim. Foi mais uma revoltazinha para corroborar o ultimo post que escrevi sobre isto.

Avancei para um livro juvenil. Sim não condenem já. Tenho 30 anos e leio livros infantis, juvenis, infanto-juvenis e tenho muito orgulho. Há livros para crianças/jovens absolutamente maravilhosos e sinceramente há muitas pessoas que iam ganhar muito se os lessem. Estive a ler os dois livros do Peter Brown, a Robot Selvagem e a Robot em Fuga. São dois dos livros que tinha cá em casa emprestados, e tinha intenção de ler só a Robot Selvagem e depois mais para a frente a Robot em fuga. Mas não resisti. Adorei a Robot Selvagem.

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Acho que vai ser daqueles livros que vou dar a todos os miúdos que tenho próximos, quando a idade for apropriada. É um livro tão bem escrito. A história de uma robot numa ilha selvagem e a forma como ela convive com os animais e vice-versa e depois a robot já numa cidade, numa quinta, a querer voltar para a ilha e para a família e amigos que fez. Meu deus que livros maravilhosos. Livros que nos ensinam tanto e já somos crescidos, o que fará aos miúdos? Dao-nos belas lições em relação a família, amigos, ambiente, futuro. Gostei TANTO de ler. E por incrível que pareça é um livro que tem tanto de bonito e sério como de divertido. Aconselho a toda a gente. Com uma revisão maravilhosa, pela fábula (da 20|20), não se vao arrepender! Miudos e graúdos! Se lerem digam-nos no insta ou aqui! Vale mesmo a pena!

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Na loucura, peguei em mais um livro da Jude. Desta vez o Contigo para a eternidade.

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Dos três que lida Jude este foi o meu preferido. A história não é apressada com os outros e gostei mesmo bastante dos personagens principais e do romance entre eles. Ok Ok, este é um daqueles livros dela que mete fantasmas e coisas nada plausiveis, mas eu não me importo nada! Alias, este é o terceiro de uma trilogia. As noivas de Nantucket.Já tinha lido os outros dois e tinha gostado por isso já estava a espera do tipo de livro e de gostar o suficiente dele!

A revisão deixa, mais uma vez a desejar, mas não tanto como os outros dois pareceu-me!

 

E assim termino estas minhas leituras de verão. Acho que o verão deve ficar ainda por bastante tempo, no que ao calor diz respeito (para mal dos meus pecados) mas vamos ficar por aqui.

Qualquer dia voltamos com os livros,

(para já pus-me a ler o livro da Sandra Byrd, da TopSeller, Nas Brumas da Noite. 85 páginas lidas e já promete bastante!!)

9.jpg

Até lá contem-me o que andam a ler e sugiram-me livros!

F.

 

 

16
Set19

Deixa-te levar pela música. #2

quatro de treta e um bebé

Há uns tempos escrevi-vos sobre músicas que dizem tudo. Que nos dizem tudo, que foram escritas para nós. 

Hoje, partilho convosco uma música que, apesar de não "dizer tudo", de forma inexplicável me levanta a moral. 

Afinal, a música é um estado de espírito. E se em vez de ouvirmos música de acordo com o nosso estado de espírito, optarmos por ouvir a música de acordo com o estado de espírito que queremos ter? A partir daí é só nos deixar levar! 

Partilho convosco, aquela música que não me deixe não sorrir, e que, por muito que tente ficar quieta, o meu corpo mexe, e rodopia, e balança... 

 

 

Boa semana! Cheia de boas energias.

M.

 

05
Set19

Quarter-life crisis, já dizia o John Mayer (ou não tão quarter assim)

quatro de treta e um bebé

Olá pessoas,

 

Quando é que sabem que o trabalho que fazem todos os dias já não vos faz feliz?

Como é que sabem que não foram feitas para aquele trabalho?

Como é que sabem que, se calhar, não é esta a vida que querem?

Quando é que ganham coragem para mudar?

Como é que se ganha coragem para mudar?

Se tens coragem para mudar, mas não tens meios financeiros para isso, como é que mudas?

Já alguma vez fizeram alguma destas perguntas a vocês mesmos?

Já alguma vez se viram numa situação em que até gostam de várias coisas no vosso trabalho, mas odeiam tanto outras que se calhar não compensa o bom?

Já se imaginaram a deixar o trabalho para o qual estudaram anos a fio, queimaram dinheiro, anos, tempo, e tentar outra coisa totalmente diferente?

E saberem que não estão no caminho certo, mas também não sabem qual é o certo?

Tenho pensado muito nisto ultimamente, mas não chego a grandes conclusões. Porque me sinto muito confusa, não sei a maioria das respostas a estas perguntas. Mas sei que o trabalho que há um ano atrás me realizava, hoje não o faz.

Eu antes costumava dizer que a segunda-feira era só um dia de semana como outro qualquer, eu queria, claro, um fim de semana de no mínimo três dias, mas era ok ir trabalhar na mesma. Neste momento só quero que a semana acabe e nunca comece, será este um indicador?

Mas olho e penso, querer mudar não será demonstrar ingratidão por todo o esforço que fizeram por ti ao longo dos anos para estares onde estás hoje?

Penso que, provavelmente, queria mudar o trabalho que faço, mas se calhar não queria mudar a vida que tenho, será compatível?

Não sei, isto se calhar hoje é um post um bocadinho esquizofrénico. Perguntas retóricas ou não. Partilhem connosco as vossas experiências e as vossas mudanças! Pode ser que nos inspirem!

 

F.

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