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quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

22
Ago20

Era uma vez #8

quatro de treta e um bebé

Olá pessoas!

 

Desde o ultimo post as leituras têm sido muitas? No meu caso e uma vez que estou a ler (novamente ahah) o Harry Potter o Cálice de Fogo e as suas 750 páginas, só consegui ler outros dois livros para além desse este mês. 

E vamos lá ver, eu sabia que iamos ter um problema quanto aos livros da Collen Hoover. Pois é, aproveitei as promoções de verão e comprei o 9 de novembro dela. 

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Comecei num sábado e li uns dois capitulos. Até aí tudo bem. O problema é que lhe voltei a pegar no domingo e só descansei quando o acabei, no mesmo domingo. Segundo livro que leio dela e segundo livro que leio, praticamente, num dia. E eu podia dizer que é um livro sensacional, com uma história brutal. Mas não é. Já li livros melhores, com histórias mais verosimeis, melhor escritos. Mas a Colleen tem o dom de nos deixar curiosos. Tem o dom de fazer personagens mesmo apelativas, em especial as personagens principais masculinas. Tem o dom de acabar um capitulo e ser impossivel não começar o proximo para saber mais. Tal como aconteceu com o confesso cheguei ao fim do livro sem saber muito bem o que dizer dele. A adorar o Ben, a achar que a história é gira, que ha ali um clima de tensão e até de suspense, mas sem saber se gostei mesmo mesmo pela história ou se gostei porque li tudo num dia. Os livros da Colleen deixam-me sempre com uma sensação estranha, mas acabo sempre a pensar no proximo que vou comprar e ler. E se for esse o objectivo dela: conseguido!

 

O outro livro que li foi a Troca da Nicky Pellegrino.

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É o tipico livro de verão, para ler num dia de praia e quando procuramos um livro levezinho. É um livro mediano. Nada de extraordinário mas cumpre o objectivo, entretém e deixou-me com imensa vontade de voltar a Itália e desta vez passar lá uma temporada. Os livros da Nicky também me dão sempre fome e vontade de cozinhar, por isso se alguém estiver com falta de inspiração ou de vontade para por mãos à obra, já sabem, a Nicky Pellegrino é uma boa autora para isso. 

 

E quando acabar de ler o Harry Potter começo por ler qual destes livros? 

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 Até às proximas leituras.

 

F. 

 

 

 

18
Ago20

Herrar é umano, mas á herros e erros.

quatro de treta e um bebé

Espantem-se: continuo naquela fase de apelo ao amor. No mês passado alertei-vos para quando devem ativar o sinal verde, mesmo que seja manualmente. Este mês vou mais longe e faço serviço público.

Uma mensagem cheia de erros ortográficos é algo que dá cabo de qual relação (acrescentem este ponto à lista de ativação automática do sinal vermelho). Assim, e aproveitando o momento (raro), deixo-vos uma lista de palavras que devem constar do vosso vocabulário, para que as usem no momento certo. Reitero: no momento certo. E em caso de dúvida, consultem este artigo. Sem medo. As vezes que fizerem falta. E lembrem-se: uma cara bonita não é tudo, principalmente a partir do momento que abre a boca... ou mexe os dedos. 

  1. “Há” e “à”

Há: verbo haver - exemplo prático (ep): há muito tempo que não te vejo.

À: preposição - ep: estou à tua espera.

  1. “Haver” e “a ver”

Haver: verbo - ep: se continuas a chorar assim por ele, vai haver uma enchente na cidade.

A ver: afinidade (ou não) entre duas coisas - ep: isto não ter nada a ver contigo.

  1. “Haja” e “aja”

Haja: verbo haver - ep: haja paciência para as tuas crises de ciúmes

Aja: verbo agir - ep: se ele quer salvar a nossa relação, é bom que aja imediatamente.

(neste caso, deixo-vos um truque: se der para substituir pela palavra existir, então é com h)

  1. “Aparte” e “à parte”

Aparte: imperativo do verbo “apartar” (que quer dizer separar ou desviar) ou um substantivo masculino (que significa um comentário isolado, como se fosse um parêntese em um discurso) - ep: sempre que discutimos o assunto do casamento, ele não consegue manter sua linha de raciocínio e faz apartes desnecessários o tempo todo.

À parte: que já está ou vai ser separado - ep: Ele quer ter uma conversa comigo à parte de toda a gente.

  1. “Perca” e “perda”

Perda: substantivo - ep: ele é uma perda de tempo.

Perca: verbo - ep: não perca tempo com ele.

  1. “Comprimento” e “cumprimento”

Cumprimento: saudação - ep: apresento-lhe os meus mais sinceros cumprimentos.

Comprimento: medida - ep: aquilo tem 1 palmo de comprimento.

Espero, sinceramente, que vos ajude. E se prenderem a vossa cara metade, graças a este artigo ou, pelo menos, não a perderem, por favor, enviem-me uma mensagem. Morrerei feliz, sabendo que contribuí para um mundo melhor.

 

M. 

 

Errata: Onde se lê "Herrar é umano, mas á herros e erros", deverá ler-se: "Errar é humano, mas há erros e erros". 

14
Ago20

Dolce Far Niente

quatro de treta e um bebé

Pausar. É importante viver, aproveitar, arriscar, descobrir, viajar, festejar, contudo, é também essencial pausar.

 

Fazer um intervalo no turbilhão em que se transforma a nossa vida, respirar fundo, assimilar, recarregar baterias, colocar em perspetiva e traçar o rumo para a onda seguinte.

Este vírus veio alterar a nossa forma de estar, especialmente com os outros, com repercussões em inúmeros aspetos da nossa vida, de forma mais ou menos marcante. As férias não são exceção.

Para mim, férias em tempos de pandemia significou férias sem idas a cafés ou bares, sem as jantaradas do costume, menos tempo dentro de casa dos amigos e família, menos viagens para lugares desconhecidos. No entanto, significou mais conversas à janela, mais visitas no terraço e varanda, mais passeios a pé, e, afinal, mais pausas.

Esta minha última semana de férias, passei-a na Aldeia.

Um dos meus lugares especiais, e que tem a particularidade de ser um sítio onde apanho apenas resquícios de rede (Vodafone Espanha) e pequenos vislumbres de Wi-Fi. A dificuldade de comunicação com o mundo exterior tem as suas vantagens e desvantagens, como tudo. Se, por um lado, me custa não comunicar com os meus, não ter acesso a notícias e redes sociais, e não poder aproveitar o tempo livre para fazer pesquisas, planear compras, comparar preços ou organizar emails, por outro, esta lacuna força-nos a cortar com o vício do telemóvel e o constante fluxo de comunicações e informações com que somos bombardeados e, simplesmente, estar, sem distrações.

Aprendi que quando não temos tempo para fazer o que quer que seja, damos redobrado valor ao fazer nada.

Durante uma semana, finalmente, desliguei. Desliguei do trabalho, como tanto precisava. Desliguei do constante “tenho que fazer aquilo”. Sinto que o mundo atual tem o condão de nos fazer sentir culpados por simplesmente descansar e fazer nada. Nunca deram por vocês, sentados em casa a relaxar, e a ser assolados com o pensamento “finalmente tenho tempo livre, devia aproveitar para fazer algum plano”, “tão cedo não tenho tempo de ver um filme, convém mesmo que seja agora”, “já que estou livre, não posso simplesmente ficar parada em casa”?

Afinal, qual é o mal de um pouco de ociosidade?

Passeei, conversei, arrumei, descobri, estive com amigos e família. Mas também descansei, parei, estive sem fazer coisa alguma.

Li um livro, como não lia há anos (livros de direito não contam). Lia imenso antes da universidade – completamente ao contrário da maré, lia quando ler não era considerado cool e deixei de ler quando um livro na mão me daria um ar de mulher adulta e culta. Perdi o hábito de ler durante a Universidade, ou melhor, ler tanto para o curso fez-me perder o prazer de ler apenas por ler, de forma despreocupada. Apercebi-me quando comecei a ler Gabriel García Márquez e dei por mim a tentar fazer o resumo mental, com o impulso de ir buscar um bloco para ir tirando notas da árvore genealógica e principais aspetos, como se estivesse a estudar para um exame. Fiquei extremamente contente e descansada por saber que consegui desligar o cérebro analítico o suficiente para voltar a apreciar uma leitura, por mero prazer.

Vi filmes – atenção, inteiros, e no plural. Comédias românticas, os chamados romances de cordel, tipicamente concebidos para contar uma história leve, sem grande exigência cerebral, sem necessidade de raciocínio lógico ou sequer atenção desmesurada. Daqueles que se vê por distração pura, apenas pelo entretenimento, e que esquecemos passado pouco tempo. E que bem que soube, dar-me ao luxo de ver um filme leve, que não vai ensinar nada, acrescentar nada, não é propriamente de grande qualidade, mas que cumpre o propósito de aligeirar a realidade e distrair.

Passeei pela Aldeia, em família, como fazíamos antigamente, antes de me querer dividir com outros amigos, antes de sentir necessidade de ir conhecer outros pontos de interesse em redor, das noites ocupadas em cafés e em festas. Lembrámos com carinho aqueles nossos passeios, em que erámos quatro em vez de três. Revisitamos ruas de que já não nos lembramos. Andámos ao pôr-do-sol. Contámos histórias, lembrámos pessoas, revisitámos locais, em plenas noites quentes de verão.

 

Claro que, entre as quatro mulheres do blog, este verão já teve um pouco de tudo: aventuras (especialmente com a nossa aventureira M.), descobertas, passeios, cumprimento de tradições, grandes novidades (se ainda não sabem, vão já espreitar o último post da S.), novas leituras (vejam as 4 novas sugestões da especialista F.), muito trabalho.

 

Este ano e estas férias foram, sem dúvida, diferentes das do ano anterior e diferentes daquilo que havia previsto.

Ainda assim, adaptando-nos e aproveitando aquilo que as contrariedades acabam por proporcionar, redescobri o prazer do dolce far niente.

 

E vocês, como estão a aproveitar o vosso verão e as vossas merecidas férias?

 

R.

08
Ago20

1,2... Janeiro de 2021

quatro de treta e um bebé

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Já havíamos programado a chegada de mais um rebento ao nosso seio familiar. Gostávamos de pouca diferença entre eles para que sejam próximos em idade, brincadeiras, escola.

Nada garante que, por tal, sejam mais próximos do que com mais ou menos diferença. Mas, a nosso ver, a escolha foi pensada e assente naqueles pressupostos. Esperamos estar certos e torcemos para que sejam companheiros para a vida. 

Tememos a altura pela pandemia que atravessamos, mas isso não foi impedimento.

Completamente abençoada, chega-nos a notícia em 13 de Maio. A Benedita teria então um parceiro/a para a vida (assim esperamos) e todos nós a felicidade de mais um bebé nas nossas vidas. Não há melhor que a ingenuidade dos mais novos e a capacidade que têm de, vezes sem conta, com as suas atitudes e gestos nos mostrarem o lado puro de tudo - que, por sermos adultos e com tudo o que isso implica, já quase esquecemos que existe.

Ficamos radiantes e a rebentar de felicidade. À Benedita contamos de forma informal sem dar demasiada importância e sem tornar o acto demasiado solene. Quisemos que soubesse mas que não entendesse tal como o acontecimento do ano. Afinal, no seu pequeno universo, ela é rainha e não queremos que, pelo menos durante os próximos 9 meses, sinta que a coroa já não é só sua.

Aqui e ali e, de resto, sempre que podemos, dizemos-lhe para partilhar com o/a mano/a as coisas boas que ela tem, quer seja um pedaço de kinder, quer seja um brinquedo que recebeu.

Cresceu assim e, verdade seja dita, partilha sempre. Oferece sempre aos próximos um bocadinho do que tem, e agradece sempre.
Sinto que estamos no bom caminho.

Fazemos muito por isso.
Pergunta sempre pelo/a mano/a, verbaliza que o/a quer em casa para brincar com ele/a e enche -o/a de beijos e miminhos.

Aos pouquinhos e a respeitar o espaço de todos, creio que se estão a tornar próximos.

Sem forçar nada. Dou o mesmo colo e se dou menos porque não posso, nunca invoco o/a mano/a.

Janeiro está quase aí e espero que todos nós, e principalmente a Benedita, recebamos este bebé com o maior carinho e amor.

Estamos, assim, em contagem decrescente para o nascimento e para sentir na pele que amor de mãe não se dividirá, antes pelo contrário, multiplicará.

Com esperança,

S.

 

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