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quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

quatro de treta e um bebé!

"Não me digam que concordam comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado." – Oscar Wilde

02
Mai19

O amor e a fotografia.

quatro de treta e um bebé

A fotografia sempre assumiu um lugar importante na vida das pessoas.

 

Se recorrermos aos nossos primórdios, facilmente percebemos que a fotografia está presente desde sempre. Não da forma que a conhecemos agora, é certo. Mas estava lá. Recorde-se, a título de exemplo, as pinturas rupestres, que nada mais são do que “fotografias” dos momentos vividos na época e que os nossos antepassados perpetuaram no tempo. É graças a elas, que hoje temos uma vaga ideia do que faziam na altura. Excelentes caçadores, quiseram fazer-nos crer, mas péssimos "fotógrafos", conseguimos concluir.

 

Antes, como agora, preocupámo-nos em registar aquilo que entendemos como importante, o que queremos que fique para o futuro. Há uns dias, um amigo escrevia na sua página do facebook, que "um dia seremos apenas o retrato na estante de alguém". Querem prova maior da importância da fotografia? 

Hoje diz-se que a fotografia se tornou vulgar. Efetivamente, constatamos com alguma frequência que as pessoas se preocupam mais em captar os momentos do que em vivê-los. Todavia, entendo que isso não retira a importância da fotografia. Eu diria antes que a fotografia se tornou mais fácil. Mas não menos importante.

 

Fotografar é uma arte. E como todas as artes exige que haja amor. Não há arte sem amor. Pode haver qualquer coisa. Qualquer tentativa. Rasca. Banal. Sem jeito. Assim, fotografar exige amor. À fotografia, ou ao que se fotográfa. E só isso nos faz explorar. No verdadeiro sentido da palavra.

 

Recentemente, estive de férias em Barcelona. Poderia partilhar convosco as fotos, para que percebessem melhor o meu devaneio acerca deste tema, mas não vos vou expor a isso. Nem a vocês, nem a mim. Adianto apenas que não se aproveita uma. Ponderei sobre os porquês (afinal, a modelo é top) e conclui que não podes ir de férias com qualquer pessoa e esperar que tire fotos para colocar na estante, sem que alguém visite a casa e não se ria (como fazemos na casa dos amigos quando vemos aquelas fotos de criança). Já pensaram porquê que a imagem de todos os reis é feia, mas a imagem de jesus cristo é bonita?

 

A partir de agora só viajo com pessoas que cumpram, pelo menos, um desses dois requisitos: ou amam a fotografia ou amam a minha pessoa. Com preferência, a primeira hipótese. Já que segunda pode facilmente induzi-los em erros, e acharem que está sempre tudo bem. Afinal... o amor, por vezes, faz ver tudo bonito. 

 

Felizmente a minha próxima viagem é com a Catarina, uma grande amiga minha. Que ama a fotografia... e também me ama a mim. De certeza!

 

M.

 

07
Mar19

Uma escapadela para... #1

quatro de treta e um bebé

COVILHÃ.

 

Há algo melhor do que uma boa escapadela para descansar e recarregar energias? Eu e o J. adoramos fugir durante uns dias, desconectar dos telemóveis, redes sociais, horários e pressões e, simplesmente, estar.

 

Quando escolhemos o nosso destino, costumamos ter em conta três fatores principais: a acessibilidade da localização (sendo uma escapadela, o tempo é para ser aproveitado no local, e procuramos não gastar mais na viagem do que na estadia em si); o preço (mais uma vez, é uma escapadela, sim, queremos aproveitar, mas se puder manter os dois rins agradeço, por isso há que estar atentos às promoções que vão surgindo); e, finalmente, a piscina (para fugir à realidade, a piscina é um must-have, interior e aquecida nas épocas de frio, e o jacuzzi é a cereja no topo de um belo bolo de relax). OK, admito, quatro fatores: o pequeno-almoço (estamos em Portugal, a maior parte dos nossos hotéis oferece pequenos almoços de sonho, e escapadela que é escapadela inclui o mítico “pequeno almoço de hotel”).

 

Esta escapadela aconteceu em outubro de 2017, em plena época trágica de incêndios, pelo que o caminho até lá foi marcado por estradas cortadas e nuvens de fumo aflitivas, que espalhavam o terror que se sentia um pouco por todo o país.

 

Escolhemos passar essa altura, a do aniversário do J., no Puralã - Wool Valley Hotel & SPA em Covilhã.

 

O Puralã é um hotel que preenche todos os nossos requisitos obrigatórios e que se distingue pelo seu conceito, que se identifica com a zona onde se insere e uma das suas produções identificativas: a lã.

 

Além de uma pequena zona de exposição, todo o hotel ostenta e enaltece a lã, assim como os quartos.

 

 

Como não poderia deixar de ser para a nossa escapadela ideal, o hotel oferece uma piscina interior aquecida bastante agradável, numa sala semi-envidraçada, e um pequeno jacuzzi.

 

 

O local dispõe também de um ginásio, que nós fazemos sempre questão de visitar, não vá ter qualquer tipo de efeito psicológico que magicamente equivalha ao exercício físico.

 

O hotel tem ainda um serviço de spa que, apesar de não termos aproveitado, não deixou de suscitar curiosidade quanto à massagem principal que é anunciada, uma massagem de corpo inteiro com a aplicação, através de lã, de um óleo quente biológico à base de azeite extra virgem da beira baixa.

 

Como de costume, enchemos a barriga com um bom pequeno almoço, que nos permite tornar o almoço uma refeição mais ligeira.

 

IMG_20171017_100015.jpg

 

O dia é dedicado inteiramente ao relaxamento e a aproveitar a companhia um do outro, bem como, claro, a piscina.

 

Ao jantar, seguimos a nossa intuição, também conhecida por gula, e tentámos sempre conhecer restaurantes da zona.

 

Assim foi também nesta escapadela (exceto no dia de anos do J., por o Benfica jogava para a Champions e quis o satírico destino que me apaixonasse por um benfiquista…).

 

Numa das noites, escolhemos por ir conhecer a Taberna a Laranjinha, talvez o restaurante mais aclamado na internet e nas redes sociais.

 

Apesar de o serviço de atendimento à mesa ter deixado algo a desejar, a comida compensou. Pelo que tínhamos lido na nossa pesquisa pela internet, encontramos a Taberna praticamente vazia, o que, a par do mau atendimento, estranhámos. Regozijamo-nos com algumas tapas, das quais são, manifestamente, de salientar, os cogumelos salteados e a chouriça assada.

 

 

Numa outra noite, experimentamos a pizzaria Mamma Mia. Gostámos do espaço, do preço baixo e da simpatia do atendimento à mesa, mas desgostámos da antipatia da chefe de cozinha, por algum motivo de que já não nos lembramos.

 

Desta vez, deduzo que a fome seria muita e, como ainda não havia um blog para o qual eventualmente iria escrever, a comida foi devorada na íntegra antes que qualquer fotografia fosse tirada.

 

A escapadela serviu o seu propósito, o de relaxar, estarmos juntos, apreciarmos a companhia um do outro, espairecer e recarregar baterias. No geral, gostámos bastante do hotel e de Covilhã, pelo que aconselhamos! 

 

IMG_20171018_224618_1.jpg

 

Partilhem as vossas dicas de escapadelas connosco!

 

Já a sonhar com a próxima piscina aquecida,

 

R.

 

29
Nov18

Arouca e os Passadiços do Paiva

quatro de treta e um bebé

Passadiços do Paiva - Arouca  Natureza em Estado

Fonte: http://www.passadicosdopaiva.pt/

Arouca era uma vila pacata, no fim do mundo (na verdade é na cave do mundo), reduzida a uma rua a que chamam de avenida (não sei se chamam, mas quase que aposto!) e a um mosteiro. À volta disso é monte. E monte. E mais monte. Por lá, e depois de passar o enjoo da viagem (o qual não se consegue evitar com tanta curva e contracurva) conseguia-se comer uma das melhores carnes de vaca e saborear vários doces conventuais de deixar água na boca. Até que um dia, alguém astuto, decidiu alargar horizontes e criar um passadiço, que liga 3 praias fluviais ao longo do Rio Paiva, a que se deu o nome de "Passadiços do Paiva". E descobriu a galinha dos ovos de ouro.

 

Se valia a pena ir a Arouca pela carne e pelos doces, agora vale também pelos passadiços. E se der para juntar tudo, tanto melhor.

 

Aconselho, seriamente, a passar um dia lá. Chegar cedo. Fazer os 8 quilómetros do Passadiço. Ir almoçar a famosa carne de vaca arouquesa. Regressar aos passadiços. Fazer os 8 quilómetros em sentido contrário, para desgastar o almoço. E terminar o dia com o pão de ló de Arouca, os charutos ou as castanhas doces.

 

Fiz os "Passadiços do Paiva" há já alguns anos, mas continua a ser um destino atual. A ideia passava por um domingo diferente, entre amigos, com fotos, mergulhos e boa comida. Mas Arouca e os passadiços surpreenderam.

Partimos do Porto num domingo de manhã. O objetivo era estar em Arouca às 9h30, evitando assim a hora de maior calor. Levamos dois carros, para que fosse possível deixar um em cada ponta dos passadiços, podendo fazer o regresso ao ponto de partida de carro.

 

Como bons portugueses que somos chegamos a Arouca por volta as 11h.

 

Nota: Aconselho a chegar realmente cedo, porque fazer o percurso na hora de maior calor pode tornar-se insuportável, não permitindo usufruir verdadeiramente de tudo que os Passadiços tem para nos dar.

G0012352.JPG

Começamos o percurso na praia fluvial de Espiunca. As paisagens são fenomenais. Por esse motivo, demoramos cerca de uma hora a fazer menos de 3 km (a indicação dos km está ao longo de todo o percurso). Temos fotos de tudo, de cada esquina, de cada paisagem que nos cativou (e cativaram-nos todas).

Alertados pelas horas, e pelo calor que se fazia sentir, aceleramos passo até à Praia Fluvial do Vau.

Chegamos à ponte suspensa. E para esquecer as vertigens é colocar-nos no centro dela desfrutando da paisagem que nos permite contemplar.

G0182530.JPG

Ao longo do percurso podemos ver a Cascata das Aguieiras e a Garganta do Paiva. Subimos as escadas que ainda hoje não consigo qualificar.

Por fim, chegamos à Praia Fluvial de Areinho.

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Depois de um mergulho que "soube por vidas", seguimos caminho para o restaurante. Fomos à famosa carne arouquesa, que, uma vez mais, não desiludiu.

 

Nota: Não há fotos de comida, não consigo, é mais forte do que eu começar logo a comer. 

 

Após um almoço de domingo demorado, voltamos aos passadiços. Exatamente ao mesmo ponto onde tínhamos ficado.Mais uma vez como bons portugueses que somos, desfrutamos uma cesta e demos mais uns mergulhos na Praia Fluvial de Areinho.

Não estava nos planos fazer o percurso de volta a pé. Mas à ultima hora decidimos que assim seria. Fizemos o caminho de volta já com o pôr do sol. E se o percurso com plena luz do sol é lindo, com o pôr do sol ganha ainda mais beleza.

Atualmente, trabalham na construção de uma outra ponte suspensa - envidraçada. Voltarei, com toda a certeza, assim que a ponte estiver aberta ao publico.

M.

 

P.S. Para quem estiver a pensar fazer o percurso, relembro que hoje é necessário fazer reserva, e tem um custo de 1€/pessoa.

16
Out18

Ver(de) México.

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Há escolhas que fazem dias valer a pena.

 

E o dia em que, numa viagem ao México, decidimos abdicar das típicas excursões, alugar um carro e ir “por aí”, à procura dos sítios que pretendíamos visitar, foi "A" escolha que valeu mais do que a pena. É graças a essa escolha que pretendo voltar ao México. Que vou voltar ao México! Quando as viagens para lá forem mais rápidas. Ou quando descobrir o segredo para passar 10 horas dentro de um avião sem me querer atirar pela janela ao fim de 4 horas.

 

Há já alguns anos que não abdico da semana de férias em  outubro, em algum lugar do mundo que me consiga dar sol, calor, praia e pulseirinha no pé. Onde me limito simplesmente a existir. Mas o México, “obrigava-me” a tirar uns dias de férias do “só existir”.

 

Foram-nos apresentadas várias excursões. Todas elas com algo em comum: pareciam ser demasiado chatas. Muitas horas dentro de um autocarro, que nos tentavam vender como a melhor coisa do mundo (tinham wifi gratuito e ar condicionado. Além disso viajavam pela autoestrada (imagine-se!), logo o caminho fazer-se-ia muito mais rápido). Não sou fã de excursões. Nunca fui. Não consigo gostar.

Decidimos alugar um carro, ir sem horas, parar onde nos apetecesse e voltar quando e assim que entendêssemos. Não tínhamos wifi gratuito a viagem toda, é certo. Mas viajávamos pela autoestrada e chegaríamos ainda mais rápido. E também tínhamos ar condicionado. O maravilhoso ar condicionado! Diria que se não é a melhor invenção do mundo, deve andar lá perto. Ficamos na Península de Yucatan! O clima é quente. Muito quente. E húmido. Demasiado húmido. Quente OK. Húmido NOT OK. Por isso, nada melhor que o ar condicionado. Se fosse possível apanhar sol com ar condicionado tê-lo-ia feito. Aliás, fica a sugestão para os inventores de tudo, os quais muito prezo (vénia).

 

Conduzir no México é o oito ou o oitenta.

Nas cidades é um salve-se quem puder. Há imenso trânsito. Há cruzamentos em todo o lado. Não há a regra da cedência à direita. Podes passar nos semáforos de cor vermelha se vires que não vem ninguém do outro lado. O mais importante, no meio disto tudo, é não bater! Não bati e ninguém me bateu. Correu bem.

Por sua vez, nas autoestradas não se passa nada. Praticamente não há trânsito (são pagas e por esse motivo os locais evitam-nas), algumas só têm uma faixa em cada sentido onde é possível inverter a marcha a qualquer momento. São retas, sem fim. Não há curvas ou altos e baixos. Apenas se vêem duas faixas da estrada e o verde a delimitar as vias.

 

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Se pretendem visitar a Península de Yucatan, aconselho o aluguer do carro num rentcar fora do hotel. É muito mais barato e super prático: é possível alugar um carro por 20 euros/dia e a gasolina encontra-se, neste momento, a menos de 1 euro/litro.

 

Como o típico turista que se atira para a estrada à procura de algo que não sabe bem o quê, enganamo-nos na saída da autoestrada. Chateados porque aquele desvio implicava, pelo menos, mais 30 minutos de caminho, dirigimo-nos à saída mais próxima, onde nos perguntam, nos pórticos, para onde queremos ir (em algumas autoestradas o valor depende do destino para onde vamos a seguir ao pórtico – e ninguém confirma se efetivamente vais para lá). À resposta Chichen-Itza, o senhor (ironicamente muito simpático) ri-se, manda-nos voltar para trás, fazer inversão de marcha e sair na saída correta (aquela onde deveria ter saído se não me tivesse enganado).

Oi?? Posso? Como assim, fazer inversão de marcha nos pórticos da portagem? Bem, é possível e recorrente! E eu a-do-rei.

 

Visitamos a cidade de Chichen-Itza. Tiramos fotos junto de uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, o Templo de Kukulcán. Passamos pelas Coluna do Templo dos Mil Guerreiros e pelo Templo das Pequenas Mesas. Visitamos o Mercado e a Plataforma de Vénus.

 

Entrada: cerca de 12 euros.

Horário de funcionamento: diariamente das 9h às 17h (só é possível entrar até as 16h30).

Estacionamento: cerca de 1,40 euros. Mas é possível estacionar nas bermas da via de acesso, de forma gratuíta.

 

Visitamos Valladolid, onde a maior atração é a arquitetura colonial, influenciada pelos colonizadores espanhóis. Fazer o percurso de carro permitiu-nos passar por várias aldeias. Ver como se vivia por ali. Conhecer aquilo que chamam de restaurantes ou supermercados. Foi-nos possível ver que nas bermas da estrada estava sempre algo à venda. À espera que um turista qualquer que por lá passasse decidisse parar.

 

Seguimos até Cobá. A grande atração era poder subir a pirâmide de Nohoch Mul ou o “Castillo”, com 42 metros de altura. A única onde isso era permitido. E vale tanto mas tanto a pena. Nenhuma fotografia é capaz de mostrar o quão lindo é estar lá em cima. E repito: vale tanto, mas tanto a pena. Caí a descer. Só para testar a aderência das escadas. É péssima. Não testem.

Entrada: cerca de 3,20 euros.

Horário de Funcionamento: diariamente das 8h às 17h (só é possível entrar até as 16h30).

Estacionamento: cerca de 2,30 euros.

 

Tulum é uma outra cidade maya. As ruínas de Tulum situam-se na costa do Mar do Caribe. De lá é possível contemplar aquelas águas azuis. É possível visitar o Castelo, o Templo do Deus Descendente, o Templo dos Afrescos e a praia.

 

Entrada: cerca de 3,20 euros.

Horário de Funcionamento: diariamente das 8h às 17h (só é possível entrar até as 16h30).

Estacionamento: É possível estacionar em locais gratuítos.

 

É ainda possível visitar os cenotes e dispõe de diversos parques temáticos. Se for necessário escolher um sítio onde é possível fazer tudo: é no México, mais concretamente na Península de Yucatan, com toda a certeza.

 

O México é lindo. E conquistou-me. Hei-de voltar, para fazer tudo aquilo que não fiz. Quando as viagens forem mais rápidas. Ou quando, finalmente, tenha encontrado uma solução para aguentar 10 horas de voo sem me querer atirar pela janela fora... ao fim de 4 horas.

 

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M.

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